Site icon Ecoo

Saiba como apoiar os povos da floresta Amazônica atingidos pela Covid-19 

[ad_1]

Um grupo de voluntários da sociedade civil analisou os dados da Covid-19 no país e decidiu agir em regiões muito afetadas pela pandemia. Os povos indígenas e as comunidades tradicionais da Amazônia apresentam índices de mortalidade que podem ser até 150% maior do que a média geral do Brasil.

A situação de vulnerabilidade social e a distância em relação aos centros com infraestrutura médica definiu a urgência da criação de um fundo, que tem como primeira meta arrecadar R$ 6 milhões para apoiar ONGs que atuam no enfrentamento da pandemia no Alto Rio Negro (AM), Tapajós-Arapiuns (PA), Raposa Serra do Sol (RR) e junto aos povos do Vale do Javari (AM) e região Yanomami (AM e RR). Potencialmente, 90 mil pessoas estão sendo beneficiadas pelo movimento, que já arrecadou por volta de R$ 3,5 milhões.

Crédito: DivulgaçãoPara doar acesse o site União Amazônia Viva 

Participe da campanha

A campanha de doação pode ser acompanhada pelo site www.uniaoamazoniaviva.com. Todo o dinheiro arrecadado está sendo investido em duas frentes: proteção à saúde (enfermarias de campanha, compra de EPIs, equipamentos hospitalares, testes rápidos e remoções por barcos locais e aviões); e apoio às comunidades (segurança alimentar, itens de higiene e campanhas informativas).

“No momento em que mais precisávamos de ajuda, recebemos a notícia da criação do União Amazônia Viva”, diz o cacique Marivelton Baré, presidente da Federação das Organizações Indígenas do Rio Negro (FOIRN), que representa 23 povos diferentes da região. “Esse movimento é uma esperança para enfrentarmos a luta contra esse vírus que pode exterminar etnias inteiras”, afirma o líder indígena.

O fundo irá beneficiar organizações que acumulam décadas de trabalho consolidado na Amazônia: a própria FOIRN, os Expedicionários da Saúde (EDS), o Instituto Socioambiental (ISA), o Projeto Saúde & Alegria (PSA), a União dos Povos Indígenas do Vale do Javari (UNIVAJA) e o Conselho Indígena de Roraima (CIR). A escolha das instituições foi definida por atuarem nos territórios priorizados e já possuírem planos de ação emergenciais.

O movimento conta com o apoio de diversos nomes da classe artística e empresarial brasileira, como Gisele Bündchen, Sebastião Salgado, Caetano Veloso, Camila Pitanga, Céu, Débora Falabella, Fernando Meirelles, Gaby Amarantos, Guilherme Leal, Armínio Fraga, Ilona Szabó, Raí, Taís Araújo e Thainá Duarte, entre tantos outros. A lista dos apoiadores pode ser conferida no site.

O fotógrafo Sebastião Salgado compartilhou 14 imagens inéditas de seu acervo para dar luz à campanha. Em vídeo produzido pelo cineasta Fernando Meirelles, Salgado reitera a emergência do enfrentamento da Covid-19 na Amazônia: “Os povos indígenas são extremamente vulneráveis ao Coronavírus. Eles precisam da nossa ajuda. E precisam já”.

[ad_2]
Fonte