Nos últimos dias, houve uma corrida por máscaras cirúrgicas nas farmácias de São Paulo, cidade onde foi registrado o primeiro caso do novo coronavírus no país. Mas até que ponto elas são eficazes? A recomendação é realmente utilizá-las?
A Organização Mundial da Saúde (OMS) informou durante uma coletiva de imprensa nesta quinta-feira, 27, que o uso de máscaras de proteção é indicado apenas para pessoas que já contraíram o coronavírus ou com suspeita, como forma de prevenir a transmissão da doença. Portanto, pessoas que não apresentam os sintomas não precisam recorrer a esse recurso, a menos que tenham contato direto com alguém suspeito ou infectado.
Ainda segundo a entidade, embora possam proporcionar a sensação de segurança, as máscaras são mais valiosas nas situações em que são necessárias – como entre cuidadores e profissionais de saúde, que lidam diretamente com o vírus.
Além disso, a eficácia das máscaras depende muito da forma como elas são usadas. Quando chegam a ficar úmidas, por exemplo, já não apresentam tanta eficiência.
A higiene correta das mãos frequentemente com água e sabonete ou desinfetante à base de álcool é ainda a forma de prevenção mais eficaz contra o novo coronavírus.
Esta semana, o Ministério da Saúde informou que está providenciando uma campanha informativa para reforçar as medidas de higiene pessoal que ajudam a evitar ou diminuir o risco de contaminação.
Além da higiene das mãos, é recomendável não compartilhar objetos pessoais, como talheres, canudos e toalhas, e também evitar tocar nas mucosas de olhos, nariz e boca, já que essas áreas têm contato direto com a corrente sanguínea e são mais sensíveis à presença de agentes de contaminação.
Saiba mais detalhes sobre como se proteger no link abaixo: