Ouvimos falar com frequência sobre intolerância alimentar, que acontece quando o organismo tem dificuldades de digerir determinados alimentos, porém, a alergia alimentar é algo diferente. É uma reação exagerada e imediata do sistema imunológico a certas substâncias de um tipo de alimento. As reações podem ser leves, com simples coceira nos lábios, até reações graves que podem comprometer vários órgãos.
De acordo com a Associação Brasileira de Alergia e Imunologia, estima-se que as reações alimentares de causas alérgicas acometam 6-8% das crianças com menos de 3 anos de idade e 2-3% dos adultos.
Em tese, qualquer alimento pode desencadear uma reação alérgica, no entanto, existem alguns que são frequentemente ligados a essas reações. Veja abaixo a lista.
Os responsáveis por 90% dos casos de alergia alimentar:
- Leite de vaca
- Ovo
- Soja
- Trigo
- Peixe
- Crustáceos
- Amendoim
- Nozes
Corantes e aditivos alimentares
As reações adversas aos conservantes, corantes e aditivos alimentares são raras, mas não devem ser menosprezadas. O perigo pode estar em balas, gelatinas e sucos artificiais. Isso por conta de um corante artificial chamado tartrazina (FD&C amarelo#5).
O glutamato monossódico, usado em alimentos salgados e também em caldos industrializados de carne ou galinha, também tem potencial alérgico, bem como os sulfitos, um conservante presente até no vinho.
As principais manifestações da alergia alimentar
São mais comuns as reações que envolvem a pele (urticária, inchaço, coceira, eczema), o aparelho gastrintestinal (diarreia, dor abdominal, vômitos) e o sistema respiratório (tosse, rouquidão e chiado no peito).
Em casos mais graves, a alergia pode afetar ovários órgãos simultaneamente, circunstância conhecida como reação anafilática. Ela começa, frequentemente, com uma sensação de desconforto, seguida por sensações de formigamento e tontura. Em seguida, surgem rapidamente sintomas graves que incluem coceira e urticária generalizada, inchaço, dificuldade respiratória e desmaio.