A atriz Samara Felippo usou as redes sociais para relatar que foi internada no hospital por causa de uma pielonefrite, uma infecção urinária que sobe para os rins. “Pielonefrite? Já ouviu falar? Fiz esse vídeo só pra alertar e dar algumas dicas sobre a doença. Espero que eu ajude. E lembrem-se: bebam água!”, disse por meio de sua conta no Instagram.
“É uma infecção urinária causada por uma bactéria que atinge os rins. Estou colhendo a longo prazo por causa de maus cuidados comigo mesma. Pequenas dicas que quero dar, alertar especialmente nós, mulheres. Uma das principais causas é falta de beber. Água! Não bebo porque tenho preguiça de fazer xixi, porque meu estômago fica cheio. Bebam muita água. Isso não é besteira”, explicou.
“Forçar o xixi pra sair, às vezes, está na balada, no aeroporto. OU faz aquele malabarismo, aquela posição pra não sentar. Forçar pra sair mais rápido… Forçar causa a bexiga caída e a infecção. Então, forra, senta e faz seu xixi com calma. Li que duchinhas e bidês não fazem bem pra higiene. Tem que tomar cuidado em como se limpar. Logo depois da relação sexual é importante a mulher fazer xixi. Dá preguiça, mas vai lá e faz seu xixizinho. O sintoma começou com uma cólica e coincidiu de eu ficar menstruada. Acordei com calafrios, tive dor na lombar, aqui atrás, muito forte, dor de cabeça, mal-estar e corri pro médico. Fiquei três dias internada, tendo crises de tremedeira, porque chegou a alcançar o rim. E o tratamento é com antibióticos”, completou.
Assista ao vídeo:
Infecção urinária: saiba como evitar
Assim como relatou a atriz Samara Felippo, a maioria das mulheres já passou por pelo menos um episódio de infecção urinária na vida. O incômodo é grande, mas a boa notícia é que é possível tratar e até mesmo evitar novas ocorrências com medidas bem simples, além da orientação médica adequada.
Mais conhecida como infecção urinária, a Infecção do Trato Urinário (ITU) é um quadro infeccioso, ocasionado pela presença anormal de bactérias patogênicas no trato urinário.
De acordo com a ginecologista Luciana Deister é mais comum em mulheres por conta da anatomia feminina. “Nossa uretra, além de ser curta, possui sua abertura localizada próximo ao ânus – o que facilita a colonização de bactérias provenientes do trato gastrointestinal, pois elas migram do ânus pelo do períneo até chegar nas proximidades da uretra”, diz. “Essa transmissão bacteriana pode ocorrer por relações sexuais desprotegidas ou por higiene íntima inadequada”, afirma a médica.
Quando a infecção está na bexiga e na uretra, é chamada cistite. Nesse caso, os sintomas são dor e ardência ao urinar, vontade aumentada de fazer xixi e urgência urinária.
Já quando sobe para os rins, recebe o nome de pielonefrite, cujos sintomas são: dor lombar e/ou em baixo ventre, podendo ter febre, calafrios, apatia, prostração e demais sintomas da cistite.
Diagnóstico
Quando a paciente tem infecção urinária, o primeiro passo antes de tratar é reconhecer qual é a bactéria responsável pelo problema. O diagnóstico deve ser realizado por um médico através de exame de urina (urina tipo I e urocultura) e, se necessário, exames laboratoriais adicionais.
Em casos de infecções é necessário realizar exames radiológicos (ultrassonografia e/ou tomografia) para melhor avaliar a gravidade e presença de fatores agravantes.
Tipos de exame
Exame de urina: o exame de urina trata-se de um teste laboratorial que faz a análise da urina do paciente, analisando presença de bactérias, leucócitos e sinais de infecção.
Urocultura: uma amostra de urina colhida para analisar se há presença de bactérias. Como os rins e a bexiga são locais estéreis, ou seja, sem micróbios presentes, a identificação de uma bactéria na urina costuma ser um forte indicador de uma infecção urinária.
Citologia: neste procedimento, é inserido um cistoscópio através da abertura da uretra. Quando o cistoscópio está localizado é injetado soro fisiológico para expandir a bexiga e permitir a visualização do interior do órgão.
Como evitar infecção urinária
Abaixo a ginecologista Luciana Deister explica como evitar infecção urinária com medidas simples:
- Beba água;
- Não segure o xixi, exceto em casos em que não puder de fato ir ao banheiro;
- Faça xixi depois do sexo, nem que seja só um pouquinho (assim você limpa a uretra e impede que bactérias trocadas com o/a parceiro/a durante o ato sexual, mesmo com camisinha, “subam” para a uretra);
- Ao se limpar, lembre-se de que o sentido do papel higiênico é da frente para trás (para evitar que as bactérias do ânus cheguem à vagina e à uretra);
- Deixe a região respirar mais com calcinhas de algodão, saias, vestidos ou calças mais largas (bactérias e fungos adoram locais abafados, quentes e úmidos);
- Cranberry (opcional): tome o suco, coma a fruta in natura ou ingira cápsulas manipuladas de acordo com orientações da(o) sua/seu ginecologista, urologista ou nutricionista.
Ao notar sintomas da infecção, é importante consultar um médico o quanto antes para receber o tratamento adequado.
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