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São Paulo registrou nesta terça-feira, 28, um novo recorde de mortes por novo coronavírus em apenas 24 horas. Segundo o Centro de Contingência à Covid-19, de ontem para hoje foram registrados 224 novos óbitos, elevando para 2.049 as vítimas fatais da doença –um aumento de 12% em relação a ontem, quando o estado tinha 1.825 mortes.
Crédito: Divulgação/GESPNova ala de UTI do Hospital das Clínicas, inaugurada no final de março
O recorde anterior de mortes pelo novo coronavírus havia sido registrado em 23 de abril, quando o estado teve 211 óbitos em apenas 24 horas.
Já o número de casos confirmados da doença chegou a 24.041 , com 2.300 novos registros nas últimas 24 horas, um aumento de 11%.
Leitos de UTI
Outro dado divulgado nesta tarde é com relação a ocupação de leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva). Na Grande São Paulo 81% estão ocupados. No Estado, esse índice é de 61,6%.
De acordo com o secretário estadual da Saúde, José Henrique Germann, 1.437 pessoas estão internadas em UTI. Em enfermaria, há 1.800 pacientes internados. A taxa de ocupação nesses leitos é de 44,5% no Estado e 70% na região metropolitana.
Para Geraldo Reple Sobrinho, secretário municipal de Saúde de São Bernardo do Campo e presidente do Conselho de Secretários Municipais de Saúde do Estado de São Paulo (Cosems/SP), taxas de ocupações de UTI superiores a 80% passam a ser “um dado de risco”.
“Quando se atinge 80%, começa a ter um certo risco muito aumentado. Porque a média de permanência de um doente da covid-19 em UTI é de mais de 15 dias. Em um leito de UTI, eu consigo colocar dois pacientes por mês”, disse o secretário.
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