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O Ministério da Saúde anunciou em uma coletiva de imprensa na quinta-feira, 20, que a Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) deve dar início à produção de vacina contra o novo coronavírus em abril do ano que vem.
A vacina em questão é a da Universidade de Oxford em parceria com o laboratório britânico AstraZeneca, que está na última fase de testes em 2 mil voluntários no país.
Os insumos para a fabricação interna deverão chegar ao Brasil em dezembro e, a partir de abril, a Fiocruz já terá capacidade de produzir as primeiras doses.
“Uma vez entregue, a partir de dezembro, ele comece a ser processado e chegue à população em janeiro. Tudo isso caso o registro seja obtido junto à Anvisa […] E esperamos que a partir de abril de 2021, a Fiocruz já tenha capacidade de produção interna da vacina”, disse o secretário de Ciência, Tecnologia, Inovação e Insumos do Ministério da Saúde, Helio Angotti Neto.
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A fabricação nacional por parte da Fiocruz será possível em razão de um acordo feito pelo governo federal que liberou R$ 1,9 bilhão para a transferência de tecnologia.
A vacina de Oxford é considerada uma das mais promissoras em desenvolvimento. Em julho, foi publicado um estudo na revista científica The Lancet, com resultados dos testes preliminares que mostravam que o imunizante era seguro e capaz de induzir uma resposta imune contra o vírus.
Corrida global pela vacina
A OMS declara que 168 vacinas potenciais estão sendo desenvolvidas por países em todo o mundo, apenas 29 delas chegaram a um ponto onde podem ser testadas em humanos. E seis estão na última etapa antes da aprovação, sendo uma delas a de Oxford.
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