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Teich diz que plano de retomada é ‘quase a espera de um milagre’

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O ex-ministro da Saúde Nelson Teich fez críticas sobre a forma confusa como a flexibilização do isolamento social tem acontecido para retomar a economia e disse que é “quase a espera de um milagre”. A crítica foi publicada em um texto assinado no jornal O Globo.

O médico oncologista, que ficou à frente da pasta da Saúde por apenas 29 dias, demonstrou preocupação com o cenário atual e disse que o país precisa de um programa nacional de abordagem do distanciamento, coordenado pelo Ministério da Saúde e que seja válido para todas as cidades.

Crédito: Marcello Casal Jr/Agência BrasilTeich critica medidas de isolamento atuais e diz serem necessárias propostas mais eficientes que amenizem as perdas

“O modelo atual para liberar a economia pode acabar em inúmeras idas e vindas, onde a mesma coisa é feita repetidas vezes na ilusão de que, em algum momento, vai funcionar. É quase a espera de um milagre”, disse.

Segundo ele, os movimentos em diferentes cidades e estados acontecem sem uma coordenação central e são baseados em uma estratégia de tentativa e erro, que – na sua opinião – é ineficiente e não gera aprendizado.


#NessaQuarentenaEuVou – Dicas durante o isolamento:


Teich ainda defendeu ser necessário encontrar melhores estratégias de distanciamento social que as atuais, e que sejam baseadas na ciência, com a ajuda de epidemiologistas e pesquisadores.

“Estamos correndo contra o tempo. Quanto mais longa a quarentena, mais difícil vai ser administrar as consequências do impacto da Covid-19 na saúde, na economia e no comportamento das pessoas”, disse.

Ele termina o texto falando sobre a preocupação com a liberação de atividades difíceis de controlar, como a abertura de bares. “Existe uma sede de liberdade, do retorno a um nível de interação e mobilidade que tínhamos antes da Covid-19. É importante entender que liberar atividades que não conseguimos controlar, como abertura de bares, clubes e academias, pode ser um problema muito difícil de administrar”.

Veja o texto completo no Jornal O Globo.

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