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A perda de olfato, um dos principais sintomas causados pela covid-19, pode ser permanente, é o que tem observado um grupo de pesquisadores do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (HC-USP). Um estudo comandado por eles, que acompanha mais de 650 pacientes infectados pelo novo coronavírus, mostrou que cerca de 5% dos que tiveram perda de olfato não recuperaram a capacidade de sentir os cheiros mesmo depois de dois meses e meio do início desse sintoma.
Os dados preliminares do estudo, que ainda está em andamento, indicam que o dano pode afetar, principalmente, os pacientes que não procuram atendimento médico logo no início da doença.
Em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo, o presidente da Academia Brasileira de Rinologia, Fabrizio Romano, disse que mesmo quem diz ter recuperado o olfato pode ter sido afetado permanentemente. Segundo ele, é raro que o paciente consiga notar pequenas alterações no olfato. Apenas um exame específico consegue mensurar a perda.
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Perda de olfato
A perda de olfato é chamada de anosmia. Esse sintoma também foi relatado durante o surto de SARS de 2003. Vale lembrar que outras doenças respiratórias, como gripe ou resfriado comum, também envolvem sintomas semelhantes. Porém, segundo, Romano, esse sintoma é mais comum em pessoas infectadas com novo coronavírus do que em pessoas com outras doenças causadas por vírus respiratórios.
Um estudo com 2.013 pessoas de 18 hospitais europeus apontou que 87% dos pacientes com covid-19 perderam o olfato e 56%, o paladar. A pesquisa foi publicada na revista científica “Annals of Internal Medicine”.
O que pode explicar a perda de olfato, de acordo com médicos, é a inflamação das passagens nasais e infecção nas células nervosas nasais responsáveis pela percepção dos cheiros.
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