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O novo relatório da UNESCO, Safety of Journalists Covering Protests – Preserving Freedom of the Press During Times of Civil Unrest, aponta para uma tendência mais ampla de aumento no uso ilegal de força pela polícia e pelas forças de segurança nos últimos cinco anos. Em 2015, jornalistas que cobriam 15 protestos em todo o mundo foram impedidos pela polícia e pelas forças de segurança. Em 2019, esse número mais que dobrou, passando para 32. O relatório sugere que um novo e preocupante limiar foi ultrapassado, o que revela uma ameaça cada vez maior e mais significativa à liberdade da mídia e do acesso à informação em todas as regiões do mundo.
O relatório também constatou que dez jornalistas foram assassinados enquanto cobriam protestos nestes últimos cinco anos. Na ocasião, cada um desses assassinatos foi condenado pela diretora-geral da UNESCO.
Em alguns protestos, ocorreram até 500 violações isoladas, de acordo com o Comitê de Proteção de Jornalistas. Em alguns casos, inclusive durante protestos ligados ao Movimento Vidas Negras Importam (Black Lives Matter Movement), a violência resultou em lesões permanentes, como foi o caso de vários jornalistas que ficaram cegos após serem atingidos por balas de borracha ou por bolas de pimenta.
Ao lançar este relatório, a diretora-geral da UNESCO, Audrey Azoulay, enfatizou que a liberdade de informar os cidadãos sobre as causas da agitação e a resposta das autoridades estatais são de vital importância para o desenvolvimento das democracias.
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