A crise de asma que caminhou para uma parada cardíaca e terminou com a morte da escritora, roteirista, atriz e apresentadora Fernanda Young, de 49 anos, reacendeu várias dúvidas e preocupações em quem também sofre com a doença. Afinal, o uso de bombinha para asma pode causar problemas cardíacos?
Ao contrário do que está sendo noticiado em diversos veículos de mídia, não há qualquer relação nesse sentido, de acordo com o Rafael Stelmach, médico assistente na Divisão de Pneumologia do Instituto do Coração do HC-FMUSP e embaixador e coordenador da Iniciativa Global para Asma (GINA) no Brasil. Ele comenta que a dúvida pode alarmar e causar medo na população que precisa ser medicada.
“Esse triste falecimento não ocorreu por conta do uso da bombinha, mas em razão da asma em si, e é importante explicar as razões para as pessoas leigas antes de gerar medo no uso do remédio. O uso da bombinha não afeta o coração e não provoca paradas cardíacas, como está sendo noticiado”, afirma.
O que pode matar, no entanto, é negligenciar o tratamento de asma, uma doença respiratória grave que exige cuidados. “Por isso, existem diversos tipos de bombinha, que ajudam no tratamento, e devem ser recomendadas pelo médico especialista”, pondera o especialista.
A gravidade da doença se dá porque, em uma crise, pode haver fechamento do pulmão, o que impede a circulação do oxigênio, provocando uma insuficiência respiratória. O que acontece, muitas vezes, é que a bombinha não é suficiente para conter a crise de asma e isso pode ocasionar a morte. “Para se ter uma ideia, morrem de três a seis pessoas com crises de asma no Brasil diariamente, sem qualquer tipo de relação com problemas cardíacos”, completa o médico.
Sobre a asma
De acordo com o Ministério da Saúde, a asma é uma das doenças respiratórias crônicas mais comuns, juntamente com a rinite alérgica e a doença pulmonar obstrutiva crônica. As principais características dessa doença pulmonar são dificuldade de respirar, chiado e aperto no peito, respiração curta e rápida. Os sintomas pioram à noite e nas primeiras horas da manhã ou em resposta à prática de exercícios físicos, à exposição a alérgenos, à poluição ambiental e a mudanças climáticas.
A doença não tem cura, mas pode ser controlada e o Sistema Único de Saúde (SUS) oferta o tratamento. Para isso, a orientação é que o paciente procure uma Unidade Básica de Saúde (UBS). Lá, o profissional de saúde terá todas as orientações relacionadas ao tratamento e à prevenção de crises, o que inclui entender os sintomas e sinais de agravamento da doença.
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