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Um dos museus mais queridinhos de São Paulo preparou uma programação diferentona para driblar o tédio do isolamento social. O MASP desenvolveu uma série de atividades online interessantes para quem quer dar um tempo do sofá – e dos streamings.
É a chance perfeita de explorar o museu de forma mais afetiva. Todas as segundas, às 18h, acontece uma live no Instagram do MASP com conversas entre curadores da instituição e convidados.
Para começar com tudo, a primeira é no dia 6 de abril e envolve o diretor artístico Adriano Pedrosa e a curadora-adjunta de histórias Lilia Schwarcz. O bate-papo aborda a noção plural e polifônica que guia a programação do museu anualmente desde 2016. O conceito abrange tanto a ficção como a não ficção, as narrativas pessoais, políticas, econômicas, culturais e mitológicas. Acompanhe as redes sociais para se programar para as próximas 😉.
Além disso, a série masp [curadoria] em casa abastece as páginas do do Twitter, Facebook e Instagram com um monte de conteúdos interessantes sobre o acervo e o cotidiano desse cartão portal paulistano!
São comentários de curadoras e curadores sobre alguma imagem relacionada ao museu, mas de um ponto de vista super pessoal. E esse time incrível não fala apenas das obras. Detalhes de arquitetura e relatos de outras atividades, como seminários, também estão inclusos.
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[curadoria] em casa Trabalhar num museu é estar perto de um acervo, o que permite olhar com atenção para as obras de arte. No MASP, a mostra da coleção no segundo andar, o ‘Acervo em transformação’, está sempre mudando, e um dia fui surpreendida por três pinturas que eu já conhecia, mas que nunca tinha visto lado a lado: uma de Rubem Valentim, outra de Alfredo Volpi e uma terceira de Abdias do Nascimento. Vistos juntos, os três falam sobre a ideia de modernismos plurais, algo que se tem discutido muito recentemente, e sobre quem eram e são os artistas que ocupam os principais espaços nos museus e na história da arte. Volpi foi um artista branco, nascido na Itália, um dos grandes nomes da arte brasileira e do colecionismo do século 20, e pela primeira vez, ali no MASP, ele está cercado por esses dois artistas brasileiros negros geniais, pouco vistos, o Valentim e o Nascimento, que não por acaso só entraram muito recentemente no acervo, no contexto de ‘Histórias afro-atlânticas’, um marco na história da exposições. É interessante ver como a linguagem construtiva pode ser reapropriada e ressignificada, seja para representar fachadas e bandeiras ou símbolos afro-brasileiros. O trabalho curatorial reside nisso também, em provocar nosso olhar através desses encontros e associações. Para mim, como curadora negra, ou para qualquer pessoa independente do pertencimento racial, essa pluralidade é fundamental. E você, quer compartilhar quais outras interpretações esse trio pode gerar? @amanda.carneiroo é curadora assistente @masp 1. Repost @julia.mullie Três geométricos no ‘Acervo em transformação’ do MASP 2. Rubem Valentim, ‘Composição 12’, 1962, doação Ana Dale, Antonio Almeida e Carlos Dale Junior, 2017 3. Alfredo Volpi, ‘Fachada com bandeiras’, 1959, doação Ernest Wolf, 1990 4. Abdias do Nascimento, ‘Okê Oxóssi’, 1970, doação Elisa Larkin Nascimento | Ipeafro, 2018 Nesta nova série do masp [curadoria] em casa, pedimos aos colegas da curadoria para escrever sobre uma imagem ou lembrança de algum modo relacionada ao museu a partir de uma perspectiva pessoal. #maspemcasa #maspcuradoriaemcasa #rubemvalentim #alfredovolpi #abdiasdonascimento #históriasafroatlânticas
Para quem quer conhecer mais profundamente as obras icônicas do museu, é só baixar o app MASP Áudios. Lá estão cerca de 170 comentários feitos por curadores, artistas, professores, pesquisadores e crianças sobre quadros de Renoir, Van Gogh, Almeida Júnior, Monet, Portinari e mais.
O canal do YouTube também está movimentado para a programação do MASP online. É possível assistir diversos vídeos de seminários e palestras, entrevistas com os artistas e outros detalhes sobre algumas exposições.
Mas se você quiser percorrer os corredores do museu para observar as obras mais de perto, no Google Arts & Culture é possível fazer um tour virtual e explorar a exposição permanente do MASP, o “Acervo em Transformação”. E ainda contemplar os belos cavaletes de vidro, concreto e madeira projetados por Lina Bo Bardi! Só amor <3
Outros museus estão investindo em uma programação interessante online! Veja só:
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