Como esta startup evita que toneladas de produtos novos sejam descartados - Ecoo

Como esta startup evita que toneladas de produtos novos sejam descartados

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Em uma grande linha de produção, de uma hora para outra um pacote de biscoito em perfeito estado precisa ser jogado no lixo. Em pouco tempo, o mesmo acontece com outros milhares de itens parecidos.

Muitas vezes, o produto não é descartado por estar estragado ou com algum problema sanitário. Mas por conter algumas gramas a menos. Quando um produto é acidentalmente fabricado fora do padrão da embalagem, não pode ser vendido em sua embalagem tradicional. O caso é frequente e gera toneladas de produtos jogados no lixo todos os anos, ainda que 75% das indústrias brasileiras use mecanismos para tentar evitar o desperdício, segundo a Confederação Nacional da Indústria (CNI).

O empresário Vinicius Alves identificou este problema após trabalhar no setor financeiro, no segmento de fusões e aquisições. Foi então que decidiu criar em 2016 a Xprajá, startup especializada em recolocar produtos de bens de consumo. O intuito da Xprajá é ajudar produtos como alimentos, produtos de limpeza e higiene, a serem recolocados nas prateleiras dos supermercados ou em grandes cozinhas industriais. Na prática, em vez de serem jogados no lixo, os produtos são vendidos a um valor que pode ser até 75% mais barato.

Segundo Alves, a indústria joga no lixo, todos os anos, 100 bilhões de reais em produtos. O empresário estima que entre 3% e 4% do faturamento da indústria é perdido por esse problema. Com a solução da Xprajá, a estimativa é que esse desperdício caia para 1% ou 2% do faturamento. “É dinheiro direto no caixa da empresa, sem maiores esforços, só reduzindo o que seria simplesmente jogado no lixo”, diz Alves.

No varejo, esses produtos são vendidos com o que o mercado chama de embalagem “branca”. Isto é, o consumidor precisa ser comunicado de que aquele produto está fora do padrão e foi recolocado.

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